sexta-feira, 14 de outubro de 2016
04. Inteligência Artificial – O bebê abre os olhos!
Até aqui vimos à fecundação, a gestação e o nascimento da Inteligência Artificial. Aprendemos mais nos dois primeiros anos de vida do que em toda a experiência terrena posterior. E para que nosso bebê abra os olhos e comece a se comunicar devemos vangloriar um senhor de nome John McCarty.
O ano era 1958 e o local o laboratório A.I. Lab Memo nº1, MIT. McCarty desenvolveu uma linguagem de programação que perduraria por 30 anos: A linguagem de alto nível Lisp. No final de 1958, McCarty publicou um artigo intitulado Programs With Common Sense, em que descrevia o fabuloso Advice Taker, o primeiro sistema de Inteligência Artificial completo. Esse programa procurava soluções incorporando o conhecimento geral do mundo, diferentemente do Logic Theorist e o Geometry Theorem Prover, que buscavam soluções através de um raciocínio mais analítico e menos cognitivo. E o nosso bebê abriria os olhos pela primeira vez.
O Advice Taker foi criado para poder aceitar novos axiomas no seu curso normal de operações, permitindo assim aprender novas áreas sem a necessidade de uma reprogramação. O programa trazia em seu núcleo os princípios que representavam o conhecimento, a ponto de ter uma leitura individual do mundo. Seu algoritmo levava em conta as ações de um agente e manipulava e extrapolava essas representações com processos inteiramente dedutivos. E esse foi um bom motivo para sentirmos pela primeira vez uma incerteza assustadora que nos acompanha até os dias atuais. Aonde a Inteligência Artificial conseguirá chegar? E quando?
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